domingo, 30 de novembro de 2008

Musicando Maio de Dois Mil e Oito


As músicas continuaram as mesmas,
em duas, três ou mais semanas,
Por inércia.

_Mas você mudou, não mudou?
A pergunta acertava em tentar responder.
Era tudo o que não me cabia mais escutar,
depois daqueles dias.
O ouvido que escutou aquelas velhas canções,
suplicava por uma nova melodia.
O compasso conhecido das repetidas músicas
já não acompanhava os novos acordes da vida.

Elisa

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

adivinha

o que é o que é...

-Que é feio e ninguém gosta?
-De ser cobrado.

Da vontade de viajar

É tão bom não estar em casa
Só pra poder voltar.
Ah! Quantas coisas o mundo tem a oferecer.
Em quantas fontes eu ainda tenho que beber,
quanto reconhecimento de afeto ainda existe.

Conhecer o mundo,
ir pra qualquer lugar.
Como é bom viajar.
De cada lugar uma lembrança,
uma vivência singular,
uma experiência surreal.

Nas viagens é onde se descobre segredos,
Encontram diferentes,
Viajar significa não estar só.
Não dessa solidão nostálgica.
É permitir um presente que se renova,
e não dá chance ao passado,
que com pesar de ser esquecido,
teme em dizer adeus.

Ir pra praia,
colocar os pés no mar.
Ou abrir os braços no alto de uma montanha.
Só pra esticar os dedos e sentir o vento,
que dentro de nossa casa não vem nos visitar.
Que vontade de ir ali,
que vontade de sair,
de me mudar,
passar por aventuras, ficar perdido, sentido fome.
Ir do nada sem saber se vai voltar.
Só de lembrar...
Solidão? Liberdade? Insegurança?
Nenhum chão deve ser tão firme que garanta a eternidade.
Todo tempo é tempo demais.
Fugaz,
quem sabe um dia eu consiga voltar.

Elisa

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dieu

Que linguagem vulgar a sua
-quando não sabe o que falar,
gesticula,
porque complica tanto,
se expressa direito!
Quando amontoa, pior é.
esse mal de ser social,
-sociável?
quando dois, diferente é.
quem é você quando fora daqui?
comunicar perto,
eu acho que sei quem você é.

Elisa

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Versos singelos....

For a friend

i think we are best friends,
i think i like this
itsn't hard to like you
we don't see ourselves often
sometimes, maybe this will change...
if this happen...
i know if we can meet,
you will be me
and i will be you,

every letters we write,
secrets we divide.
dear friend,
we found ourselves.
and we'll never get lost
i'm sure!

Elisa

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Parada Obrigatória

Não se deve cobrar resposta.
Deve-se calar.
Calar e parar.
Quem fala é mala.
Quem ama dá as caras?

Elisa

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Aforismo n° ?


Verdade - Nunca saberemos, na teoria, nenhuma verdade que não a nossa. Ela é algo interior a cada indivíduo. É o segredo exclusivamente próprio de cada um, nenhuma boca pode ou está pronta para dizer.

Verdade e egoísmo - A verdade é anterior a virtude. A virtude está para o bem assim como a verdade está para a virtude. O altruísmo completamente desinteressado só é possível quando a verdade pode transparecer.


Epicurismo?

Elisa

sábado, 26 de julho de 2008

rEvolução

Toda evolução é esta:
Realizar a própria revolução.
Cada música é toda
Todo momento é o primeiro
O primeiro passo: o caminho
em todo caminho: um presente.

Viver sem ser livre: conveniente.
O contrário: arte.

Elisa





"Quando me perguntarem sobre a felicidade direi que roubei do sol, que por isso ele é menos feliz e eu sou mais alegre. Digam que o vento me soprou pra onde eu não imaginaria e a água me abraçou em cada esquina que me joguei. A terra me segurou, me acalmou em cada briga e me ligou a cada amor."

Elisa

terça-feira, 8 de julho de 2008

Liberdade requer autonomia.

Elisa

Meu amigo virtual


"Oi".

Ele tá lá,
eu aqui,
talvez,
a gente se veja,
ou não.
Talvez ele suma,
eu não.
Talvez ele mude,
sabe-se lá morra.
Ele tá longe.
Quem dera durar,
eu o ver.
eu o ver novamente.
Eu sabia tanto,
e agora nada.
Meu amigo ficou off-line.
Ele mudou.
Fez outro login,
"mudou-se".
De fora da máquina:
humano.
dentro da máquina:
palavras,
quem sabe trocadas.

"Até, beijos".

Elisa

quarta-feira, 11 de junho de 2008

morte
Se algum dia eu estivesse por pouco de morrer e fosse do tipo de morte "anunciada" eu gostaria de tomar conhecimento. Como nos filmes hollywoodianos eu aproveitaria a vida. Iria abraçar todos todo o dia, deixaria meus cachorros e minha gata me lamberem a cara e falaria mais palavrão. Sem dúvida falaria mais palavrão. Me expressaria da forma mais autêntica e faria questão de esquecer todos os traumas e normas. Eu filmaria as escadas e o céu. E mesmo que a timidez falasse mais alto eu atropelaria qualquer consequência e qualquer margem do futuro.
E é engraçado que mesmo em estado de consciência e mesmo tendo minha morte a hora de chegar eu sou o contrário e faço o contrário de tudo o que faria se soubesse o tempo... Apenas o tempo... O tempo que falta.
Não me escondam se algum dia souberem meu tempo de vida. Meu tempo de morte os anos já contam.


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releitura:

dois sois sós
(distantes)
juntos: um par
(perto)
por que não?


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Inadimplentes

Pai, eu te peço,
só hoje.
Não faça isso.
Separa o que é seu,
mas espera o que é nosso.
O tempo passou,
o homem mudou.
Mas você não cresce.
Pirraça de pai.
Funil de família,
escuta minha mãe,
minha irmã,
fala comigo.


Pai, não pira!
Vai dar tudo errado.
Mas, se você pensar,
vai dar tudo certo.
Basta você abrir os olhos.
E pensar em nós.

Pai, me escuta!


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re-releitura:

dois juntos sois sós
separados dois.
por que não?


Elisa

domingo, 4 de maio de 2008

Aforismo 3

Maturidade - Maturidade não se relaciona a quantidade de anos que se viveu, mas aos tipos de experiência que você teve. Quando você tem maturidade aliada a experiência você passa a deixar de apenas aprender e começa a compreender as coisas. "Proibido para menores de 3 anos" é o que ouvimos. Por que? Você foi enganado - ou conivente- sua vida toda. Você é experiente ou apenas viveu? É maduro ou apenas aceitou e aceita as coisas como são?
Ser maduro é ser livre.

ps.: liberdade? bom assunto pra um próximo post.
Elisa

segunda-feira, 21 de abril de 2008




Se me peguntarem eu direi que encontrei, mas que eu perdi, mesmo sem ter perdido. Direi que perdi para não ter que dizer que desisti de tentar, ou que não vou tentar, ou que tentei e não consegui e não tentarei de novo. Para se arriscar é preciso muito mais que coragem. É preciso ter no mínimo sua auto-estima multiplicada por mil elevada a milésima potência. Aceitar que tem a chance do não e que muitas vezes ter uma portentagem muito grande de ela ser a única chance já é um passo para não tentar.
O que faz de você essa poesia passada? Qualquer gesto que você esboça, qualquer fala, esse cheiro, ah! esse cheiro insignificante de roupa limpa que se não fosse em você não faria diferença em ninguém, mas que em você é tão importante. Por falar em importância... Por que você é tão importante? Por que você é assim, tão sincero, tão envolvente, tão paciente e calmo? Por que me fez ter esperança no que eu já não acreditava? E tirou todo o vermelho e transformou tudo em branco, e me fez sentir bem sendo humano. E toda aquela consciência de que existe o mal. Mas me fez sentir calafrio. Você não sabe. Mas me faz... Você é uma sombra do passado. E por que me faz acreditar que o futuro será diferente? Você já é importante pra alguém. Alguém é importante pra você? Posso lhe ser importante????
Confiar?

Elisa

sábado, 19 de abril de 2008

"eu já soube o cheiro do seu sapato; o cheiro do seu sapato molhado de chuva. chovia às vezes e eu não gostava, as pessoas saiam correndo na chuva, e riam; e eu não gostava porque não tomava chuva, porque gripava toda vez, ou griparia. eu penso que sei o cheiro do seu sapato molhado de chuva, e do barro molhado preso na sola; e eu que não gosto de chuva, sempre gostei de chuva, da chuva no seu sapato molhado; seu sapato de pano molhado de chuva, as suas meias enroladas do lado da mochila eram tão bonitas, joviais. você ria e chorava; o meu café me consolava enquanto chovia e as pessoas se encharcavam nas poças, felizes e nuas. chovia às vezes no meu guarda-chuva, o pano preto do guarda-chuva molhado. o cheiro do seu sapato sempre me comoveria; o cheiro do seu sapato molhado, ou o cheiro do barro e do mato, ou de um cachorro que por ventura passasse ao meu lado no ponto de ônibus em algum dia de chuva em que já não chovesse, em que já nada houvesse, em que eu já não lhe conhecesse e nem soubesse o cheiro do seu sapato molhado entranhado nas minhas narinas como um punhal nas minhas costas."
marco anhapoci

domingo, 6 de abril de 2008

Amigos


As amizades, assim como a vida para Charles Chaplin, deveriam ser um processo às avessas. Devo explicar o porquê.
Primeiro sentimos saudade depois nós brigamos ou nos afastamos, somos felizes, imensamente idiotas, fazemos um círculo maior de amigos, conhecemos os parentes, somos integrantes um da família do outro, nos confundimos, nos identificamos, nos conhecemos e não mais nos conhecemos nem sentimos saudades nem temos lembranças.
Quem dera as amizades fossem assim, assim não sentiríamos um vazio inútil, nem nos achamos incompletos por falta de alguém que já existiu pra nos completar. Nem sequer procuramos e recebemos nãos ou não mais nos reconhecemos. Somos felizes exatamente como era antes de se conhecer. E não temos que ver aquele amigo que antes sabia e até mesmo tinha a capacidade de premonição de cada ato não saber ou fingir não saber mais como somos ou do que gostamos.
Aos meus amigos: Infelizmente amizades não são às avessas e mais infelizmente ainda nenhum sentimento de amizade passa tão rápido... Saudades... Memórias... Amigos...
Elisa

quinta-feira, 27 de março de 2008


to cansada..............meus ossoooooossssssss, nenhuma música, meu estômago...incomodaa, mandem parar.....quero descer, nada agrada.... ninguém, cansada, preguiça, dor na alma, sono...ahhh, sonooooooo, mesmo não fazendo nada.... cansada, ressaca moral, faz 6 anos que não vou na praia... saudade, quero viajar, tirar carteira, ônibus, cansei de esperar, esperar, tortura, esperar, o pós-modernismo, a falta de grana, os simulacros, a publicidade.... tem algum lugar que não tem? quero aprender, photoshop, muita coisa, tempo, atalhos. pra quê?, a morte.... quem não vai morrer... não saia, fica, morre. mudança, tolerância, criança...........tempoooo..... temmmpooooo.... ansiedade...esperar.... melhor, pior, rotular.....................pular corda, nadar, jogar bola....... pessoasss.... que preguiçaa..... não... não .... eu não vou ligar....telefone cortado.

segunda-feira, 17 de março de 2008

29/07/2006

Conversas com um amigo por orkut(apenas os scraps que eu enviei)
xP
a toa demais!

1. sou maior chique
por isso me dispesso
não com um chilique
mas sim com o meu verso


2. o da gastrite foi alegre
meu estômago me incomoda.
a alegria se torna serelepe
e ainda nem chegou a moda.


3. Agora tenho que ir
Cortaram meu telefone
Por isso não vou mais rir
Estou com uma baita fome

Não tenho internet
mas tenho dvd
não compro uma máquina
porque não quero dever.

Dessa vez fico por aqui
Talvez eu volte.
mas agora preciso ir.

minha gastrite tá atacando
nem precisa lembrar
por isso prefiro ir andando.


4. as enzimas sobem e descem
procuram o que comer
o almoço chega rápido
só preciso desaparecer


5. hoje eu tava triste
mas a alegria chegou
eu tenho gastrite
e ela não passou.


6. veio um passarinho
e pousou na minha mão
quando ornitorrinco chora
tenho dor no coração.


7. você não tinha 400 scraps
agora tem quase mil...
eu não tinha nenhum
e tô quase no 2.000


8. Depois de ver o cometa
Só poeira espacial
A Elisa xingou xereta
O meu niilismo substancial

domingo, 16 de março de 2008

O que fazer com R$0,25?

Primeira tirinha e primeira criação no photoshop
tomara que venham muitas mais.



Hoppipolla

http://www.youtube.com/watch?v=vH-jfqNjegY
Não esqueçam de ver o vídeo! =)

Hoppípolla (tradução)

Sigur Ros

Composição: Indisponível

Poças-de-pular


Sorrindo,
Girando e girando na ciranda
De mãos dadas,
O mundo inteiro é um borrão,
Mas você fica de pé.

Encharcado,
Completamente ensopado,
Sem botas de borracha.
Escorrendo em nós?
Quero irromper deste envoltório!

Venta para dentro
E cheiro de ar livre? Do seu cabelo.
Eu golpeio tão rápido quanto posso
Com meu nariz.
Pulo numa poça
Sem usar botas.
Completamente encharcado (ensopado).
Sem usar botas.

E fico sangrando pelo nariz,
Mas sempre me levanto.
(Hopelandic)

E fico sangrando pelo nariz,
Mas sempre me levanto.
(Hopelandic)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Por que as pessoas escrevem?

Recebi hoje uma carta, e como em várias outras, a pessoa da carta disse que gostava muito de escrever. Mas, dessa vez, não como das outras, eu parei pra pensar nesse gosto pela escrita.
Também compartilho desse mesmo gosto.
Acredito que a escrita é uma forma de ter a segurança que não seremos esquecidos. Não falo desse esquecimento que acontece com a maioria: o esquecimento da morte. Falo de um esquecimento de memória. Tomando por memória tudo aquilo que se foi. E também não falo de um esquecimento global. Satistazer-me-ia se meus tataranetos lessem minhas cartas, quem sabe meu blog, ou ainda algum poema, texto, qualquer coisa que estiver aí pra ler.
Temos uma necessidade infinita de sermos notados. Para que não caiamos nos esquecimento de quem estava por trás da revolução - o que o ator principal não consegue carregar em seu nome. Queremos ter voz aqui e agora. E não por que mais tarde também?
...

Elisa

quarta-feira, 5 de março de 2008

"Hoje eu acordei triste..
Há certos dias em que sinto esta mesma sensação e não sei explicar a razão.
Porquê as mãos que escrevem estão tão frias?
E pergunto a mim mesma:
- Tú não rias ainda ontem, feliz?
Dize-me então porque sentes pulsar teu coração destoando das humanas alegrias?
E nem eu sei dizer porque estou triste..
Quem me olha não calcula com certeza,
o imenso caos que no meu peito existe..
A tristeza que eu sinto, ninguém vê.
E a maior das tristezas, é a tristeza que a gente sente sem saber porquê." [ . . . ]

Fonte: Fotolog da Bu
http://fotolog.terra.com.br/buhorta:18

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Não leia!


Sinto um vazio inútil - quem é que nunca sentiu?-. Como se não bastasse, para colaborar com a tendência de descida, escutando música triste e lendo eternos pensadores sobre coisas melancólicas.
Em dias de despedida, seguidos por uma ressaca moral alheia, e ainda pelo fim de uma euforia exaltada tem um grãozinho brilhando dentro de mim. Não sei se a palavra ideal seria brilhar. Talvez, melhor seria eu dizer que esse grãozinho tem raios que cortam como o vento em dias frios. A saudade... A eterna vontade de que passe. A eterna impressão de que tudo continua. De certa forma... errado. Estou me repetindo, incansáveis vezes.
Um amigo disse: Você precisa de deixar de ser excessivamente humana. Mas, acho que o meu problema é não ser, não me ver humana. Humanos admitem erros... Aceitam tropeços... Eu não tenho feito isso. Tenho me martirizado e aos outros. Cobro o tempo todo. Nem sei se realmente vivo no sentido completo da palavra. Viver deveria ser transcendental... Se permitir... Eu não me permito. Eu me protejo de mim. O tempo todo.
Quando se for... Me deixe um abraço, se possível... venha me abraçar...
Elisa

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

À VENDA

PAGUE-ME PRA EU ACREDITAR!
OU ENTÃO, COMPRE-ME.

EXIGENTE

Confiar, desconfiar e deixar rolar.
Ansiedade, felicidade, expectativa.
Não cabe tudo junto.
Uma hora vai sair, vai explodir...
vai vazar...
E quando tudo se for, o que fica?
(como vai ficar?)
A felicidade incomoda.
Raramentente vem,
se vem a gente desconfia
se a gente desconfia,
a gente vive.
vivendo,
desconfiada.
A calmaria do alto mar...
será que vai se transformar?
Nuvens roxas, azuis, cinzas...
Elas vêem por aí?
Essa paz, não pode ser verdade.
Não tem como acreditar.
Não é completa,
(como vai ficar?)
O tempo muda... 16...17...18...
E devo esperar?
Ansiedade. Me pega,
dilacera, mata.
Traga alguma coisa.
Que seja boa.
Que acabe com a calmaria.
E que não leve a felicidade.
Elisa

sábado, 9 de fevereiro de 2008

""A causa de tudo é estar eu doente", decidiu, finalmente mal-humorado. "Eu própriome atormento e martirizo, e não sei ao certo o que faço... E ontem, e anteontem, e todo esse tempo tenho estado a atormentar-me... Quando me puser bom... deixarei de sofrer... Mas se eu não me ponho bom? Senhor! Como eu já estou farto de tudo isto!" Caminhava sem parar. Sentia uma ânsia feroz de distrair-se, fosse como fosse; mas não sabia o que fazer nem o que empreender. Uma sensação nova, invencível, se ia arraigando nele cada vez mais: era uma aversão infinita, quase física por tudo quanto encontrava e via, uma sensação obstinada, maldosa, inflamada. Todas as pessoas se lhe tornavam odiosas, eram-lhe também odiosas as suas caras, a sua maneira de andar, todos os seus movimentos. Cuspir-lhes-ia simplesmente, morderia quem quer que tivesse a intenção de lhe falar..."

Crime e Castigo - Dostoiévski
Status: Lendo e achando ótimo!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

AMOR É SÍNTESE
Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Mirthes Mathias

domingo, 13 de janeiro de 2008

Tempo, mano velho


"Tempo, tempo, mano velho"... E a gente não aprende nunca.

Não aprende que certas coisas mudam, e que não há nada que podemos fazer para que voltem. Coisas que são como os tempos de escola. Acabam. Mas, que mesmo assim deixam recordações. Essas recordações que nos deixam com uma sensação de falta. De possibilidade de retorno. Como se o tempo fosse uma mão de via dupla. Mesmo com a consciência de que a mão é única tentamos fazer uma gambiarra e dar um jeitinho - tipicamente brasileiro- de entrar na contramão. O que nem sempre resulta em coisa boa.

Confiamos nas nossas amizades e amores como se fossem únicos, eternos e presentes infindavelmente. Ao mesmo tempo, estamos em constante perda disso tudo. E ainda sim não aprendemos. Quando subimos novamente no bonde, esperamos que ele nos leve até o ponto final. Mas, a gente sempre desce antes. E, por incrível que pareça, por escolha própria. Nossas atitudes nem sempre são determinadas por nós mesmos. Às vezes, as circunstâncias nos obrigam. Nós amadurecemos...Mudamos... E aí vem a diferença. E, diferentemente dos ímãs, essa diferença repele, repudia. E quando vamos ver... Já é tarde. Não volta.

Nem sempre é possível manter contato, falar sobre o novo, relembrar o velho, mas continuar a ser junto. O tempo, às vezes, pode superar esses 'obstáculos', como também não. E ainda sim pode fugir do clichê que todos dizem que 'se acabou nunca foi verdadeiro'. Enquanto durou foi doação. Transição. Conexão. E, um consolo é ter a plena consciência de que foi real. Que foi realmente humano. Digno de recordações boas.

Mudanças que seguem o sentido de negatividade e contribuem para o término podem significar um calo. Uma cicatriz. Mas, quem disse que elas também não são necessárias?

'O tempo que passe.' Que me leve. Que não me esqueça. Porque eu lembrarei.


Elisa



Rodox - Quem Tem Coragem Não Finge




É preciso ter um tempo longe daqui tempo de ficar só.

De andar na areia e sumir,

amor verdadeiro não reage assim pode fazer melhor,

esconde o medo e sorri,

quem já nadou contra a corrente sabe usar o vento a favor,

só o momento é diferente

é a mesma ferramente que usou,

eu não preciso mais fazer o que você diz

dê falor ao meu suor

Ninguém decide por mim,

se eu agi errado me perdoa porque eu não quis

amarrar outro nó, que prende pra dividi.

o que empede de andar pra frente

é a direção que escolheu,

se um abismo separa a gente

quem vez a escavação não fui eu!

EU SEI QUE GENTE QUE TEM CORAGEM NÃO FINGE

QUE NADA DISSO ACONTECEU

Quando eu acordei era fim de tarde,

meu lado claro escureceu (um novo Sol só de manhã ).

Faz envelhecer tendo a mesma idade

de tanto que a alma sofreu,

eu sei que gente que tem coragem não finge...

O que impede de andar pra frente é direção que escolheu,

se um abismo separa a gente

quem fez a escavação não fui eu!

Eu sei que gente que tem coragem não finge

que nada disso aconteceu.

Quando eu acordei era fim de tarde,

meu lado claro escureceu (um novo Sol só de manhã ).

Faz envelhecer tendo a mesma idade

de tanto que a alma sofreu,

eu sei que gente que tem coragem não finge...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Muito bom!

Voltei de viagem.. tenho uma ótima história pra contar.. Stalingrado, mano?

Eu e meus amigos fomos convocados pra um missão assim.. do nada. De uma hora pra outra estávamos em Paris com um mandado de encontrar um tal de King. A gente chegou num beco e avistou o lugar que tava marcado na carta.
Chegamos na porta e nada dos 2 grandalhões abrirem a porta pra gente. Eu precisava passar por ali, mas os dois caras com cara de Mao não cediam. Um amigo virou e falou:
- “Descartes isso, não vai dar.”.
Prossegui andando e disse a ele:
- “Kibutz que pariu, cara! Vamos realizar isso, sim!”.
Tentei falar meu fraco francês com os grandalhões com cara de Mao:
- “Je sus Cris to, Monroe?”
Mas essa minha mania de falar gírias atrapalhou tudo. Czar o meu. Eles não entenderam e não deixaram eu entrar. Mas graças Ateus me apareceu um Salvador Dali. O cara era um cara Ghandi e parecia ser o dono Dali. Seria o tal King? Ele ordenou aos caras com cara de Mao que abrissem a porta:
- “Abraham, Lincoln, deixem eles entrarem”.
- Porra, eles não eram franceses!
- “Ok, King!” responderam os brutamontes.
A gente foi entrando e meu amigo Martin chutou um pé-de-mesa sem querer. Começou a sangrar muito e eu pedi um pouco de Cromwell pra ver se parava o sangramento dele. Band-aid lá tinha outro nome. Era Aparth-eid! Pedi um também.
- “Quando casar Sahara!” disse o King em tom brincalhão.
Mas depois ele perguntou sério:
- “Você Taj Mahal? Consegue continuar pra missão de batalha que eu vou passar pra você?”
- Maomé. Tá doendo bastante. – respondeu ele.
- “Aí Freud tudo! Vou convocar outro então” – disse o King.
Saí em defesa do Martin:
- Martin Luther, King. Eu garanto! Ele ta Confúcio. Ele não pode e não vai desistir dessa nossa missão, num é Martin?”. – perguntei.
- Jacques Costeau vir até aqui, eu vou! – respondeu ele.
Então podem ir. Leiam esse papel aqui e realizem isso o mais rápido possível. OPEP vai levar vocês até a porta. No caminho, OPEP me alertou:
- Fica esperto com o Napoleão. O King disse que ele vai ficar com Bonaparte do que vocês ganharem.
- Beleza, OPEP. Marx avisa o King que eu quero que seja Meiji a Meiji.

Andando pela rua, avistamos 3 garotas semi-nuas e com a Chechênia à mostra. Elas, safadas que eram, faziam uma espécie de joguinho pornô com quem passava. Sem titubear, Jefferson chegou mais perto e elas perguntaram.
- Calcutá?
Ele deu um sorriso e meteu a mão na bunda de uma:
- “Tá nesse aqui!”
- Tutankhamon na minha bunda, mano?
Era só pra apontar, agora vai ter que me pagar em dobro senão eu grito pra polícia, seu pilantra!
Peguei uns trocados e falei:
- Thomas, Jefferson! E Mandela calar a boca.
As biscas pegaram o dinheiro e saíram meio andando, meio em um Trotski rápido. Pela caminhada, vimos mais um monte de coisas estranhas... Tava muito surreal aquilo. De repente, não mais que de repente, sinto uma batida forte.

CACETE, CAÍ DA CAMA!

ps: essa é um história verídica e que não contém nada de mentirosa. Ó, redundância.

Fonte:http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=10174568967494975732

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Hoje eu fiquei o dia todo escrevendo uma carta para um amigo,-de 13hrs às 19hrs!- sobre a viagem pra são paulo. O que rendeu 10 folhas frente e verso. O.o
Fiz algumas 'ilustrações', se é que posso chamar meus deseinhos de ilustrações... escaniei, e tô colocando aqui no blog.

Nota Amélie Poulain:
no papel tá escrito assim:
"Tapinha nas costas: Sinal de despedida. Algo que diz:'o papo tá bom, mas eu tenho que ir.'"
Momento em que eu, por pouco não perco o ônibus na ida.




Quando fui fazer a prova. Primeiro dia.
Bom, esse coração só que vai entender é o destinatário dessa carta, porque é coisa antiga.
Legenda da ilustração:
Fala do coração: "Preçaum! Um recado do corassaum"
Ao lado do coração:E ainda tinha a cabeça com labirintite elíptica. Por causa das escadas rolantes.
Em baixo:" Eu escrevendo a redação", com labirintite elíptica. começa em "A influência..."


Quando o cara me filmou, na hora da prova.



Na minha sala da prova tinha um cara nesse estado! O.o
Ele chegou inteiro, no meio da prova tava todo assim...



Pessoas estranhas na estação da Liberdade:
Isso tudo é cabelo! O.o



Meuuuu! Isso tudo também é cabelo!? O.o

Hiroshi Looosssserrrrr!!! :) Mentira, num é nãooo! ^^

:*

Eu gritando a Flávia no portão da casa dela!

E o André me reprovando ¬¬'
Legenda:"-1...2...3... MANHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
-Cê é louca filha????
-Uai, você que deixou"



" O 3º problema de ser irônico...
...é que quando você grita muito alto, todo mundo pensa que você é louco. tenteu?"

nada a ver! xP





O viloncelo do papati tem a mesma altura que eu.. ou eu tenho a mesma altura que ele!?


O papagaio não deixava a Tia Paula falar, meu! ahahahaha
Acabou!


=)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Incompleto

Agora eu sinto falta.
Quero que volte.
Quero que se faça.
Estava bem sozinha,
e me decepcionei com a solidão.
Queria mais mesmo era um abraço.
Desses que a gente já deu.
Não precisava ser um abraço novo.
Elisa