Também compartilho desse mesmo gosto.
Acredito que a escrita é uma forma de ter a segurança que não seremos esquecidos. Não falo desse esquecimento que acontece com a maioria: o esquecimento da morte. Falo de um esquecimento de memória. Tomando por memória tudo aquilo que se foi. E também não falo de um esquecimento global. Satistazer-me-ia se meus tataranetos lessem minhas cartas, quem sabe meu blog, ou ainda algum poema, texto, qualquer coisa que estiver aí pra ler.
Temos uma necessidade infinita de sermos notados. Para que não caiamos nos esquecimento de quem estava por trás da revolução - o que o ator principal não consegue carregar em seu nome. Queremos ter voz aqui e agora. E não por que mais tarde também?
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Elisa
Um comentário:
Eu gosto de ler, escrever, e pensar que um dia, o que escrevi vai ser lido por pessoas que não conheço, não imagino, e nem estarei vivo para conhecer.
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