domingo, 24 de fevereiro de 2008

Não leia!


Sinto um vazio inútil - quem é que nunca sentiu?-. Como se não bastasse, para colaborar com a tendência de descida, escutando música triste e lendo eternos pensadores sobre coisas melancólicas.
Em dias de despedida, seguidos por uma ressaca moral alheia, e ainda pelo fim de uma euforia exaltada tem um grãozinho brilhando dentro de mim. Não sei se a palavra ideal seria brilhar. Talvez, melhor seria eu dizer que esse grãozinho tem raios que cortam como o vento em dias frios. A saudade... A eterna vontade de que passe. A eterna impressão de que tudo continua. De certa forma... errado. Estou me repetindo, incansáveis vezes.
Um amigo disse: Você precisa de deixar de ser excessivamente humana. Mas, acho que o meu problema é não ser, não me ver humana. Humanos admitem erros... Aceitam tropeços... Eu não tenho feito isso. Tenho me martirizado e aos outros. Cobro o tempo todo. Nem sei se realmente vivo no sentido completo da palavra. Viver deveria ser transcendental... Se permitir... Eu não me permito. Eu me protejo de mim. O tempo todo.
Quando se for... Me deixe um abraço, se possível... venha me abraçar...
Elisa

Um comentário:

Alexei Fausto disse...

Eu li.

E digo mais. Um abraço.

As vezes, Jesus Cristo, não é ser humano.