terça-feira, 15 de janeiro de 2008

AMOR É SÍNTESE
Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Mirthes Mathias

domingo, 13 de janeiro de 2008

Tempo, mano velho


"Tempo, tempo, mano velho"... E a gente não aprende nunca.

Não aprende que certas coisas mudam, e que não há nada que podemos fazer para que voltem. Coisas que são como os tempos de escola. Acabam. Mas, que mesmo assim deixam recordações. Essas recordações que nos deixam com uma sensação de falta. De possibilidade de retorno. Como se o tempo fosse uma mão de via dupla. Mesmo com a consciência de que a mão é única tentamos fazer uma gambiarra e dar um jeitinho - tipicamente brasileiro- de entrar na contramão. O que nem sempre resulta em coisa boa.

Confiamos nas nossas amizades e amores como se fossem únicos, eternos e presentes infindavelmente. Ao mesmo tempo, estamos em constante perda disso tudo. E ainda sim não aprendemos. Quando subimos novamente no bonde, esperamos que ele nos leve até o ponto final. Mas, a gente sempre desce antes. E, por incrível que pareça, por escolha própria. Nossas atitudes nem sempre são determinadas por nós mesmos. Às vezes, as circunstâncias nos obrigam. Nós amadurecemos...Mudamos... E aí vem a diferença. E, diferentemente dos ímãs, essa diferença repele, repudia. E quando vamos ver... Já é tarde. Não volta.

Nem sempre é possível manter contato, falar sobre o novo, relembrar o velho, mas continuar a ser junto. O tempo, às vezes, pode superar esses 'obstáculos', como também não. E ainda sim pode fugir do clichê que todos dizem que 'se acabou nunca foi verdadeiro'. Enquanto durou foi doação. Transição. Conexão. E, um consolo é ter a plena consciência de que foi real. Que foi realmente humano. Digno de recordações boas.

Mudanças que seguem o sentido de negatividade e contribuem para o término podem significar um calo. Uma cicatriz. Mas, quem disse que elas também não são necessárias?

'O tempo que passe.' Que me leve. Que não me esqueça. Porque eu lembrarei.


Elisa



Rodox - Quem Tem Coragem Não Finge




É preciso ter um tempo longe daqui tempo de ficar só.

De andar na areia e sumir,

amor verdadeiro não reage assim pode fazer melhor,

esconde o medo e sorri,

quem já nadou contra a corrente sabe usar o vento a favor,

só o momento é diferente

é a mesma ferramente que usou,

eu não preciso mais fazer o que você diz

dê falor ao meu suor

Ninguém decide por mim,

se eu agi errado me perdoa porque eu não quis

amarrar outro nó, que prende pra dividi.

o que empede de andar pra frente

é a direção que escolheu,

se um abismo separa a gente

quem vez a escavação não fui eu!

EU SEI QUE GENTE QUE TEM CORAGEM NÃO FINGE

QUE NADA DISSO ACONTECEU

Quando eu acordei era fim de tarde,

meu lado claro escureceu (um novo Sol só de manhã ).

Faz envelhecer tendo a mesma idade

de tanto que a alma sofreu,

eu sei que gente que tem coragem não finge...

O que impede de andar pra frente é direção que escolheu,

se um abismo separa a gente

quem fez a escavação não fui eu!

Eu sei que gente que tem coragem não finge

que nada disso aconteceu.

Quando eu acordei era fim de tarde,

meu lado claro escureceu (um novo Sol só de manhã ).

Faz envelhecer tendo a mesma idade

de tanto que a alma sofreu,

eu sei que gente que tem coragem não finge...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Muito bom!

Voltei de viagem.. tenho uma ótima história pra contar.. Stalingrado, mano?

Eu e meus amigos fomos convocados pra um missão assim.. do nada. De uma hora pra outra estávamos em Paris com um mandado de encontrar um tal de King. A gente chegou num beco e avistou o lugar que tava marcado na carta.
Chegamos na porta e nada dos 2 grandalhões abrirem a porta pra gente. Eu precisava passar por ali, mas os dois caras com cara de Mao não cediam. Um amigo virou e falou:
- “Descartes isso, não vai dar.”.
Prossegui andando e disse a ele:
- “Kibutz que pariu, cara! Vamos realizar isso, sim!”.
Tentei falar meu fraco francês com os grandalhões com cara de Mao:
- “Je sus Cris to, Monroe?”
Mas essa minha mania de falar gírias atrapalhou tudo. Czar o meu. Eles não entenderam e não deixaram eu entrar. Mas graças Ateus me apareceu um Salvador Dali. O cara era um cara Ghandi e parecia ser o dono Dali. Seria o tal King? Ele ordenou aos caras com cara de Mao que abrissem a porta:
- “Abraham, Lincoln, deixem eles entrarem”.
- Porra, eles não eram franceses!
- “Ok, King!” responderam os brutamontes.
A gente foi entrando e meu amigo Martin chutou um pé-de-mesa sem querer. Começou a sangrar muito e eu pedi um pouco de Cromwell pra ver se parava o sangramento dele. Band-aid lá tinha outro nome. Era Aparth-eid! Pedi um também.
- “Quando casar Sahara!” disse o King em tom brincalhão.
Mas depois ele perguntou sério:
- “Você Taj Mahal? Consegue continuar pra missão de batalha que eu vou passar pra você?”
- Maomé. Tá doendo bastante. – respondeu ele.
- “Aí Freud tudo! Vou convocar outro então” – disse o King.
Saí em defesa do Martin:
- Martin Luther, King. Eu garanto! Ele ta Confúcio. Ele não pode e não vai desistir dessa nossa missão, num é Martin?”. – perguntei.
- Jacques Costeau vir até aqui, eu vou! – respondeu ele.
Então podem ir. Leiam esse papel aqui e realizem isso o mais rápido possível. OPEP vai levar vocês até a porta. No caminho, OPEP me alertou:
- Fica esperto com o Napoleão. O King disse que ele vai ficar com Bonaparte do que vocês ganharem.
- Beleza, OPEP. Marx avisa o King que eu quero que seja Meiji a Meiji.

Andando pela rua, avistamos 3 garotas semi-nuas e com a Chechênia à mostra. Elas, safadas que eram, faziam uma espécie de joguinho pornô com quem passava. Sem titubear, Jefferson chegou mais perto e elas perguntaram.
- Calcutá?
Ele deu um sorriso e meteu a mão na bunda de uma:
- “Tá nesse aqui!”
- Tutankhamon na minha bunda, mano?
Era só pra apontar, agora vai ter que me pagar em dobro senão eu grito pra polícia, seu pilantra!
Peguei uns trocados e falei:
- Thomas, Jefferson! E Mandela calar a boca.
As biscas pegaram o dinheiro e saíram meio andando, meio em um Trotski rápido. Pela caminhada, vimos mais um monte de coisas estranhas... Tava muito surreal aquilo. De repente, não mais que de repente, sinto uma batida forte.

CACETE, CAÍ DA CAMA!

ps: essa é um história verídica e que não contém nada de mentirosa. Ó, redundância.

Fonte:http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=10174568967494975732

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Hoje eu fiquei o dia todo escrevendo uma carta para um amigo,-de 13hrs às 19hrs!- sobre a viagem pra são paulo. O que rendeu 10 folhas frente e verso. O.o
Fiz algumas 'ilustrações', se é que posso chamar meus deseinhos de ilustrações... escaniei, e tô colocando aqui no blog.

Nota Amélie Poulain:
no papel tá escrito assim:
"Tapinha nas costas: Sinal de despedida. Algo que diz:'o papo tá bom, mas eu tenho que ir.'"
Momento em que eu, por pouco não perco o ônibus na ida.




Quando fui fazer a prova. Primeiro dia.
Bom, esse coração só que vai entender é o destinatário dessa carta, porque é coisa antiga.
Legenda da ilustração:
Fala do coração: "Preçaum! Um recado do corassaum"
Ao lado do coração:E ainda tinha a cabeça com labirintite elíptica. Por causa das escadas rolantes.
Em baixo:" Eu escrevendo a redação", com labirintite elíptica. começa em "A influência..."


Quando o cara me filmou, na hora da prova.



Na minha sala da prova tinha um cara nesse estado! O.o
Ele chegou inteiro, no meio da prova tava todo assim...



Pessoas estranhas na estação da Liberdade:
Isso tudo é cabelo! O.o



Meuuuu! Isso tudo também é cabelo!? O.o

Hiroshi Looosssserrrrr!!! :) Mentira, num é nãooo! ^^

:*

Eu gritando a Flávia no portão da casa dela!

E o André me reprovando ¬¬'
Legenda:"-1...2...3... MANHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
-Cê é louca filha????
-Uai, você que deixou"



" O 3º problema de ser irônico...
...é que quando você grita muito alto, todo mundo pensa que você é louco. tenteu?"

nada a ver! xP





O viloncelo do papati tem a mesma altura que eu.. ou eu tenho a mesma altura que ele!?


O papagaio não deixava a Tia Paula falar, meu! ahahahaha
Acabou!


=)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Incompleto

Agora eu sinto falta.
Quero que volte.
Quero que se faça.
Estava bem sozinha,
e me decepcionei com a solidão.
Queria mais mesmo era um abraço.
Desses que a gente já deu.
Não precisava ser um abraço novo.
Elisa